A ARMADILHA DA DÍVIDA
Adaptado - Pr. Elias Lombardi
I - Introdução
Por alguns anos as igrejas protestantes
tem tido em suas fileiras uma certa quantidade de membros infiéis, que reclamam
seus direitos como membros da igreja, porém não são fiéis na assistência aos
cultos nem na manutenção da mesma.
A igreja Adventista do Sétimo Dia
estavas isenta deste problema, porém as recentes estatísticas demonstram que em
todo o mundo há uma média de 25% a 35% de nossos membros que não assistem à
Escola Sabatina e nem aos demais cultos da igreja.
Estas mesmas pessoas não são fiéis na
devolução dos dízimos e ofertas e há dificuldades e pecados entre elas.
A maioria destes membros estão
endividados, e os que não estão, têm posto seu amor nas coisas deste mundo, em lugar
de colocá-lo em suas obrigações para com a verdade.
Um problema desta índole, que envolve a
tantas almas no perigo, é de supremo interesse, tanto para o Salvador dos
homens como para o destruidor das almas.
Um estudo das dívidas, suas causas,
seus efeitos sobre a vida cristã, e seu possível remédio, poderia muito bem
significar a diferença entre a vida eterna e a morte eterna para muitos.
Nos escritos do Espírito de profecia
encontramos um material proveitoso, e os princípios apresentados, aplicados à
vida individual, poderiam significar a liberdade dos que são cativos da tirania
das dívidas.
II - Redes de
Satanás
Todos precisam praticar a economia.
Nenhum obreiro deve manejar seus negócios de modo a incorrer em dívida. Quando
alguém, voluntariamente, se envolve em dívidas, está se embaraçando numa das
redes de Satanás que ele arma para as almas.
Evitai-as como à varíola.
“Estai determinado a nunca mais tornar
a incorrer em
dívidas. Negai-vos antes mil coisas a incorrer em débito. Estar em
débito tem sido o curso de vossa vida. Evita-as, como evitaríeis a varíola.” L.A., pág. 393
Estrita integridade.
“O mundo tem direito de esperar estrita
integridade dos que professam ser cristãos bíblicos. Pela indiferença de um
homem quanto a pagar suas justas dívidas todo o vosso povo está em risco de ser
considerado indigno de confiança.” L.A.,
pág. 393
A abnegação, primeira lição.
“A primeira lição a aprender de Cristo
é a lição da abnegação. Disse nosso Salvador: ‘Se alguém quiser vir após Mim,
renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me.’(Mat. 16:24) De
maneira alguma poderemos tornar-nos discípulos de Cristo, a menos que
concordemos com essa condição.” C.M.,
pág. 252
III - O que é
uma dívida?
Gastar mais do que se ganha.
“Podeis e deveis fazer determinados
esforços para colocar sob controle vossa disposição de gastar além de vossos
rendimentos.” L.A., pág. 393
“Muitos, muitíssimos, não se tem
educado a si mesmos o bastante para manter suas despesas nos limites de seus
rendimentos.” L.A., pág. 374
Deficiência de caráter.
“... procurar suprir esta deficiência
em vosso caráter.” L.A., pág. 393
Reconhecer os limites.
“Não tendes vivido de vossos recursos.” L.A., pág. 376
IV - Como se
originam as dívidas
1. Perda de tempo.
“A religião que professais, faz tanto
vosso dever empregar o tempo durante os seis dias de trabalho, como ir à igreja
no sábado. Não sois diligentes no serviço. Deixais passar horas, dias e mesmo
semanas sem nada realizar.” 2 T.S., pág.
46
Exemplo: dormir, jogos, passeios,
conversas, etc.
2. Pedir emprestado.
“Não aprendem a ajustar-se a
circunstâncias, e tomam e tornam a tomar empréstimos, sobrecarregando-se de
débitos, e consequentemente ficam desencorajados e descoroçoados.” L.A., pág. 374
Pensam que podem pagar...
3. Cobiça e amor ao mundo.
“Vi que alguns se tem escusado de
ajudar à causa de Deus por terem dívidas. Tivessem eles examinado cuidadosamente seu próprio coração, e teriam
descoberto que a verdadeira razão de não levarem a Deus oferta voluntária era o
egoísmo. Alguns sempre continuarão devendo. Devido a sua cobiça, a mão
prosperadora do Senhor não estará com eles, para lhes abençoar os
empreendimentos. Amam mais este mundo que a verdade. Não estão sendo
habilitados e preparados para o reino de Deus.” C.M., pág. 93
4. Gastar dinheiro logo ao
receber.
“Muitas famílias pobres o são porque
gastam o dinheiro tão logo o recebem.” L.A.,
pág. 392
5. Gastar antes de ganhar.
“Gastar e usar o dinheiro para qualquer
fim, antes que o mesmo seja ganho, é um laço.” L.A., pág. 392
6. Consultar o gosto e o apetite.
“Consultais o gosto e o apetite em vez
da prudência. Às vezes despendeis o dinheiro em certa qualidade de alimento que
vossos irmãos não se podem permitir. O dinheiro sai de vosso bolso com extrema
facilidade.” L.A., pág. 376
V - O efeito
das dívidas
1.
Desmoralizante.
A prática de conseguir dinheiro
emprestado para atender alguma necessidade urgente, sem fazer cálculos para
liquidar a dívida, ainda que seja muito comum, é desmoralizante. O Senhor
deseja que todos os que crêem na verdade se convertam destas práticas
enganosas.
2.
Debilita a fé.
O irmão não deveria permitir-se
incorrer em dificuldades financeiras, pois por esse fato sua fé será debilitada
e tenderá ao desânimo.
VI - O remédio
para as dívidas
1.
Reduzir as despesas.
“Necessitais de eliminar vossas
despesas e procurar suprir esta deficiência em vosso caráter.” L.A., pág. 393 Exemplo: Orçamento
familiar.
2.
Determinação e domínio próprio.
“Estai determinado a nunca mais tornar
a incorrer em
dívidas. Negai-vos ante mil coisas a incorrer em débito.” L.A ., pág.
393
3. Faça um pacto com Deus e economize.
“Fazei com Deus um solene concerto de
que por Sua benção pagareis vossas dívidas, e então não devais a ninguém coisa
alguma, inda que tenhais de viver a sopa e pão.” L.A., pág. 393
4.
Cuide os centavos.
“Cuidai dos centavos, e os cruzeiros
terão cuidado de si mesmos.” L.A., pág.
393
5.
Sacrifique os gostos.
“Privai o gosto, a indulgência do
apetite; economizai vossos centavos e pagai vossas dívidas.” L.A., pág. 394
6.
Levante-se cedo.
“Levantai-vos pela manhã, mesmo
enquanto as estrelas ainda brilham, se necessário for. Planejai alguma coisa, e
realizai.” 2 T.S., pág. 47
VII - Dízimos,
ofertas e dívidas
Em nossa apresentação a respeito das
dívidas, consideremos como assunto vital, a relação que existe entre o cristão
fiel e a devolução dos dízimos e das ofertas a Deus.
A armadilha das dívidas piora com o
fato de que uma vez que caímos nela, parece-nos impossível livrar-nos. O
devedor que utiliza o dinheiro de Deus para pagar suas dívidas, acha-se cada
vez mais enredado nelas.
Note-se o seguinte conselho:
“Alguns não se tem erguido e unido no
plano da beneficência sistemática, desculpando-se de não estarem livres de dívidas.
Alegam que primeiro a ninguém devem ficar devendo coisa alguma. (Rom. 13:8).
Mas o fato de terem dívidas não os escusa. Vi que devem dar a César o que é de
César, e a Deus o que é de Deus. Alguns são conscienciosos quanto a não dever
coisa alguma a ninguém, e pensam que Deus nada pode exigir deles enquanto todas
as suas dívidas não estiverem pagas. Aí é que se enganam. Deixam de dar a Deus
o que lhe pertence. Devem todos levar ao Senhor uma oferta agradável. Os que
tem dívidas devem retirar a quantia que devem do que possuem, e dar uma parte
proporcional do restante.” C.M., pág. 258
Não enterre seu dinheiro em posses
temporais.
“Muitas, muitas pessoas tem perdido o
espírito de abnegação e sacrifício. Tem enterrado seu dinheiro nas posses
temporais. Homens há a quem Deus tem abençoado e a quem está provando, para ver
que resposta darão aos Seus benefícios. Tem retido seus dízimos e ofertas até
sua dívida para com o Senhor Deus dos Exércitos se ter tornado tão grande que
eles empalideceram ao pensar em dar ao Senhor o que lhe pertence - o dízimo
justo. Apressai-vos, irmãos, tendes agora a oportunidade de ser honestos para
com Deus, não demoreis.” C.M., pág. 97
VIII -
Conclusão
Mordomia e Prosperidade - pág. 95 a 100
Pág. 95 § 3:
Exemplo - um irmão com dízimo 2 anos atrasado. Dê um vale ao tesoureiro da
igreja.
Pág. 96 § 5: Irmão da Tasmânia
- 20 anos atrasado.
Pág. 97 § 2 :
Irmã de Melburne - entregou o dízimo atrasado, que não havia compreendido ser
seu dever pagar.
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