" Hoje, se ouvirdes a Sua voz, não endureçais o vosso coração." Hebreus 3: 7,8.
Crer em Deus não é algo incomum. Periodicamente pesquisas são feitas em relação à cresça religiosa. Com leves alterações, os resultados são praticamente os mesmos. em geral, cerca de 90% dizem que "acreditam" em Deus. A maioria, contudo, não sabe muito bem no que crê. Alguns se referem a "um poder" ou "ser superior", ou " o grande espírito". Em linguagem irreverente, alguns fazem referência ao " cara lá de cima". Crer em Deus é um grande negócio e boa política. Qual foi a última vez que ouviu um político dizer que é ateu? A questão real, contudo, é que diferença tal crença faz na vida dos que dizem crer nEle?
Mis perturbador ainda seria saber até que ponto pessoas que se dizem cristãos são realmente afetadas em termos de compromisso com sua fé. Em 1949, Rod Bell, presidente da comunidade Batista Fundamental, considerava que apenas 50% dos evangélicos norte-americanos poderiam ser seriamente considerados cristãos. Um pouco mais tarde, Bob Gray julgava que 75% dos cristãos batizados estão perdidos. Wallie Amos Criswell afirmou que estaria grandemente surpreso se ele encontrasse 25% dos cristãos no céu, e Billy Graham, o famoso evangelista, alguns anos atrás, elevou o índice dos perdidos na igreja para 85%. Mais recentemente ainda, Aiden Wilson Tozer, outro destacado pastor norte-americano , subiu esse percentual para 90%. Se a percepção desses líderes religiosos está correta, estamos diante de uma grande tragédia. Milhões de perdidos dentro da igreja! A questão se torna mais complexa quando pensamos em termos de pregação do evangelho. Como os perdidos dentro da igreja partilharão o conhecimento de Cristo com os perdidos de fora da igreja?
Qual a explicação para tal fenômeno? Certamente a lista de razões poderia ser extensa e variada. Ellen White, entretanto, colocou o indicador num ponto muito sensível, que nos deveria fazer pensar seriamente: " Lembre-se os pastares e o povo de que a verdade do evangelho, quando não salva, leva à ruína. A pessoa que se recusa a estudar dia a dia os convites da misericórdia, cedo poderá ouvir os mais urgentes apelos sem que uma emoção lhe agite o coração." ( testemunhos Para a Igreja, v.5, p. 134).
Meditações diárias: Encontros com Deus. 2014.
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